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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A nova vida de Maxi López


A Lazio tenta Maxi López. O Grêmio deixou de vendê-lo em agosto passado por 4 milhões de euros. A proposta do Werder Bremen bateu no poste e voltou.

A próxima gera um gol. Não para o Grêmio, só para os italianos. E para o centroavante, lógico.

Aos 25 anos, com passaporte europeu no bolso da jaqueta e gols nos DVDs, Maxi López acha emprego fácil na Europa. Seus direitos federativos custam apenas 1,5 milhões de euros. Pura barbada!

Nem cosidero Maxi López um grande centroavante, está longe dos melhores do mundo, mas funciona bem na realidade brasileira. A Lazio é um clube carente de bons jogadores, 16º entre 20 na Itália de 2009/2010 e não é o melhor (nem o pior) clube para se jogar na Itália. Nem em Roma é o melhor. É, digamos, o segundo melhor.

A Lazio é uma vitrina europeia. Maxi pode encontrar novas oportunidades, quem sabe outras equipes de ponta. Ele deixa o Olímpico (só um milagre o segura em Porto Alegre), de olho no segundo melhor campeonato do mundo, num salário superior, na capital romana, na Europa. Não conheço jogador que tenha resistido aos encantos europeus.

O fá não perdoa. Sente. É apaixonado, jogador pode ser Deus, pode ser Diabo.

O torcedor menos fanático entende. Eu aceito. Viver e jogar na Europa, receber em euros, é muito melhor. Vale para Maxi López. Vale por toda uma multidão de latino americanos que buscam uma outra vida em outro continente. Nos seus melhores sonhos, o jogador de futebol sempre está marcando gols, comemorando títulos nos grandes times europeus. Não há sonho desejo superior.

Ao deixar a Argentina, Maxi saiu do River por 7 milhões de euros. Na Europa, em quatro clubes, nunca recuperou seu faro de gol. Foi reencontrá-lo no Olímpico. Outro Olímpico, o de Roma, será a sua nova arena.

Bola Dividida

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