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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

2009 é o terrível ano da desesperança do Grêmio

Técnico? Sim. Jogadores? Óbvio. Direção? Tenha certeza.

O Grêmio de 2009 é uma profunda decepção. Começou na Copa Libertadores. Perdeu. Vai chegar em dezembro na Copa Sul-Americana.

O ano é de ausência de títulos. Todos, do simples regional ao estrelado continental.

Se você buscar um gremista, qualquer um, você não vai encontrar nenhum satisfeito, sorridente. Todos têm as mais amargas queixas. E o alvo é a direção.

Não sou eu o primeiro a dizer, nem o último. Só reproduzo o descontentamento geral. Não da Geral. Total.

A direção de Duda Kroeff começa assombrada pelo fantasma das derrotas. É um medo grande e assustador.

O Grêmio de 2010 precisa ser repensado. O de hoje não é exemplo, do gramado aos gabinetes. Não é referência.

No andar de cima, o Grêmio precisa de homens que decidam, que conheçam futebol, que consigam ver acima dos demais mortais. Será que eles sabem onde encontrar/buscar os jogadores que faltam, como dois laterais, um volante, um meia, dois atacantes? Eu duvido.

Outra decisão é apresentar o verdadeiro Grêmio ao técnico Paulo Autuori, que ainda não entendeu o jeito histórico do clube jogar. Parece bobagem, mas as grandes vitórias tricolores fora buscadas a partir de um futebol muito mais competitivo do que o dos nossos dias.

O trabalho de Autuori no Grêmio é de uma fragiliade impressionante. Não agrada. Do porteiro ao enfatiotado patrão que porta o azul na alma. Ninguém o aplaude porque ele não merece aplausos. Merece críticas.

Autuori tem o armário forrado de taças. É seu cartão de visitas. No Olímpico seu cartão não funcionou. Seu time é uma desgraça fora do seu estádio.

Autuori é maior decepção da história dos técnicos gremistas em muito tempo.

Eu não lembro de outro que tenha chegado surfando numa onda tão grande de esperança. Mas já caiu da prancha. Despencou e parece que não sabe nadar.

O Grêmio tinha um maneira características e jogar e de se entregar ao jogo nos seus melhores momentos. Poderia até aparecer com outra camisa, mas a maneira era a mesma. Era a marca registrada do clube. Era cultural.

Hoje, o futebol do Grêmio é de uma palidez cadavérica. Lento como o trânsito no pôr-do-sol da Capital, criativo como os discos de final de ano de Roberto Carlos, monótono como um filme sueco, ágil como o elefante do zoológico.

O Grêmio de 2009 não se reconhece, 2009 está sendo seu ano perdido, completamente perdido e 2010 do futebol está mais próximo do que podemos imaginar.

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