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domingo, 11 de outubro de 2009

Autuori dirige Grêmio como técnico perdedor


Fale-me sobre Paulo Autuori e eu direi:

* - Dezessete jogos fora do Olímpico com apenas uma vitória.


Frase que poderia ser resumida numa só palavra:

- Desastre.



Paulo Autuori é mais gigantesca decepção de 2009 entre os azuis. Ele estacionou em Porto Alegre, com seu salário de seis dígitos, ostentando o rótulo de um dos melhores treinadores do Brasil. Era maio. Foi aplaudido de pé na chegada.

Perdeu a Libertadores e disseram:

* - A meta é da 2010.

No Brasileirão, Autuori e o seu Grêmio jamais colocaram as chuteiras no G-4. Ou seja, 2010 não é ano de Libertadores. Sempre se locomoveram na periferia. Foram murchando aos poucos. Nos últimos quatro jogos, reta final da competição, marcaram apenas dois pontos em 12.

Desastre? Desastre total.

Seu Grêmio da segunda semana do mês de outubro está em oitavo lugar, sete pontos atrás do último figurante do G-4, o Galo.

Seu Grêmio levou 2 a 1 do Corinthians, sábado, quase foi goleado.

Seu Grêmio não sabe marcar, pegar, disputar a bola como um prato de comida.

Seu Grêmio perdeu sua alma imortal ou a vontade de pelar até o último segundo.

Seu Grêmio não é mais castelhano.

Seu Grêmio perde como se perder fosse normal.

Quase meio ano depois, os ouvidos de Paulo Autuori estão surdos de reclamações. Em seis meses, ele não conseguiu fazer um time de futebol. Culpe a direção, acuse os jogadores, mas não deixe de ver em Autuori o retrato de um técnico que não está dando certo.

Seu discurso parece vazio, sem eco entre os jogadores, idêntico ao da direção, sempre passiva, observando as derrotas como parte natural da gestão.

Autuori é hoje algo como o Herrera dos técnicos. Não acerta uma. Seu esquema é sempre o mesmo, todos os dias, em todos os campos.

Suas substituições são quase óbvias. Sua variação tática nas partidas é quase zero. Adora trocar lateral por lateral, volante por outro volante.

Onde está, vive, mora, o técnico que foi campeão do Brasil, da Libertadores e do Mundo? A fonte secou?

Suas mudanças táticas no meio dos jogos longe do Rio Grande do Sul nunca dão certo.

O Grêmio passou o segundo semestre acenando com 2010. Claro, fugia das críticas. Óbvio, usava a próxima temporada como escape.

O Grêmio não sabe o que fazer em 2010. Não tem projeto.

O Grêmio de 2010 vai ser pior que o de 2009 pela simples razão que vai ter menos dinheiro para investir no futebol.

O que o Grêmio precisa, antes de tudo, é uma direção de futebol. Gente do ramo. Gente capaz de buscar jogadores de futebol que possam fazer a diferença. O mais do mesmo não funciona.

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