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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Roger e futebol de pegada não combinam

Parte da torcida gremista não quer Paulo Autuori pois não é treinador que privilegie o futebol de pegada. Pela mesma razão, muitos gremistas gostariam de ver Tcheco pelas costas. Porém, contraditoriamente, desejam a contratação de Roger.

Ora, nada existe de mais distante do que Roger e este ansiado estilo de futebol. Roger é muito bom, tecnicamente, mas não tem nenhuma afinidade com pegada. Como este blogueiro não partilha da opinião de que o Grêmio não é time de pegada por culpa do treinador, mas, sim, pelas características dos seus jogadores, não colocaria uma só palavra em desacordo com o desejo gremista de que o clube contrate Roger.

Bons jogadores têm, sempre, espaço. Petkovic é o melhor exemplo do momento. Mas, não pode querer Roger quem exige time pegador. Esta contradição é insuperável. Quando Luiz Onofre Meira, diretor de futebol do Grêmio, declarou que Roger não tem o perfil do Grêmio, estava lembrando, claro, o estilo pessoal do jogador. Porque hoje, segundo clamor generalizado, para jogar no Grêmio ou ser o seu treinador, é preciso apreciar pegada, pegada, pegada. Garanto que nem Luiz Felipe Scolari conseguiria fazer Roger jogar de acordo com este conceito. Acho, sinceramente, que estão procurando chifres em cabeça de cavalo. O que falta, no Olímpico, são bons jogadores, craques. Esta história de pegada é, apenas, um diagnóstico equivocado.

Wianey Carlet

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