Maxi aposta na mística dos Aflitos como motivação para o Grêmio

Mais uma vez o Grêmio viaja com a obrigação de vencer fora de casa no Brasileirão. A próxima partida é diante do Náutico, no Estádio dos Aflitos, em Recife. O lugar é bem conhecido pelos gremistas. Em 2005, pela fase decisiva da Série B, o Tricolor enfrentou o time pernambucano em um confronto dramático, que entrou para a história. O atacante Maxi López chegou neste ano ao clube, mas sabe bem o que aconteceu naquele dia 26 de novembro.

– É um estádio onde o Grêmio tem história, e é uma história boa. Acredito que foi ali que começou tudo isso de imortal. Acho que pode ser um bom momento para ganhar fora de casa e ganhar a sequência que estamos precisando – projeta o argentino.

Aquele jogo foi marcado por uma grande confusão no segundo tempo, que gerou uma paralisação de 25 minutos. O Náutico perdeu dois pênaltis (um deles defendido por Galatto), enquanto o Grêmio teve quatro jogadores expulsos. Mesmo assim, os gremistas venceram por 1 a 0, com um gol de Anderson pouco antes do apito final.

Por esses motivos, Maxi acredita que a lembrança daquele jogo e daquela conquista pode servir como motivação ao grupo, por mais que os jogadores e a comissão técnica hoje em dia sejam outros.

– Acho um bom momento. Podemos usar como motivação, é importante – reforça.

Depois do empate em 1 a 1 em casa, diante do Vitória, no sábado passado, a pressão pelo resultado favorável longe do Olímpico ficou ainda maior. E Maxi sabe que, se a equipe não vencer fora de casa, a situação passa a ficar mais complicada.

– Se não ganharmos fora de casa fica difícil entrar no G4 e pensar no título do Brasileirão. Se começarmos a vencer domingo, vamos ter mais confiança para brigar pelo campeonato – destaca.

Além da motivação extra pela lembrança daquele jogo histórico nos Aflitos, em 2005, Maxi López diz que está com muito mais vontade de jogar depois deste tempo que ficou parado, se recuperando de lesão.

– Nunca fiquei tanto tempo fora, estou com muita vontade de voltar e ajudar o time e brigar pela parte de cima. É uma motivação especial – garante.


CLICESPORTES