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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Eis aí a cara do Grêmio

Eis aí a cara do Grêmio. Um campeonato inteiro discutindo-se se ela existia ou não, e ela se põe à mostra na última curva da competição.

Jogando num estádio que lhe é tradicionalmente inóspito, contra o adversário mais encanzinado com que já deparou em sua história, começando a partida sem cinco titulares e terminando com dois expulsos, o Grêmio conseguiu empatar com o Cruzeiro aos 46 minutos do segundo tempo.

Não por acaso, depois que seu racional, bem educado e frio técnico Paulo Autuori se despediu. Quer dizer que o Grêmio é irracional, mal-educado e quente? Não. Marcelo Rospide é igualmente racional, é igualmente bem educado. Não é frio.

O Grêmio não é frio.

Não pode ser.

Nunca foi.

Também não por acaso, o destaque da partida, o autor da jogada do gol de Herrera, foi o argentino Maxi López. Um jogador de boa técnica, sim; um finalizador, sim; a melhor contratação do ano, certamente; mas, sobretudo, um jogador de temperamento quente. Um jogador indômito, que não desiste nunca.

A cara do Grêmio.

David de Coimbra

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