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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Todos os caminhos de Tcheco aos 33 anos de idade


O Grêmio quer Tcheco. Tcheco deseja o Grêmio. O acerto, porém, é pouco provável.



Tcheco espera um aumento. O Grêmio imagina o mínimo. Se pudesse pagava os cerca de R$ 120 mil dos nossos dias.

Tcheco está desconfiado. Nas suas outras renovações, o clube sempre procurou o meia com certa antecedência. Desta vez, mesmo com o dezembro chamando, a direção azul esperou um pouco mais.

Antes, retirou a braçadeira de capitão do experiente jogador. Ofereceu o cargo ao goleiro Victor. Tcheco não gritou, não berrou, não urrou. Viu a ação como um gesto natural do futebol. Se acomodou.

Tcheco não é mais o capitão, mas ainda é um dos líderes do grupo gremista. Não quer ser tratado como um coadjuvante neste momento. Tem serviços prestados ao clube. Foi campeão gaúcho em 2006 e 2007, exibe um vice da Libertadores (não é titulo, mas, enfim, chegou na decisão), um vice do Brasileirão. Deseja um tratamento diferenciado. Quer ser valorizado.

O paranaense Tcheco sabe, por outro lado, que o clube atravessa um acelerado processo de rejuvenescimento. Há novos jogadores querendo passagem. Não sabe se terá lugar entre eles.

Não se importa muito, embora goste do Grêmio. Se sair, se aceitar o abraço de Mano Menezes, pode assinar o último grande contrato da sua carreira.

Tcheco terá 34 anos de idade em maio. Nos 35 anos os contratos começam a rarear, ao menos em clubes do tamanho do Grêmio e do Coringão. Tcheco deve sair. Poucos vão achar ruim.

Blog do Zini

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