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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Autuori não quer a pegada que o gaúcho exige


É uma boa discussão: ter ou não ter pegada? Ou, melhor ainda, o que é ter pegada?

Autuori rechaça, duramente, o conceito de pegada, aplicado no futebol gaúcho. Considera um absurdo e, como é homem que lida com conceitos, entende que basta posicionamento correto e marcação curta Mais, o treinador do Grêmio pensa que a equipe não precisa cometer faltas se cumprir estes dois quesitos.

O problema está no conceito de "pegada". Está errado que confunde com violência, reiteração de faltas. Não é nada disso. Pegada é o que prega Autuori mais dedicação em tempo integral, obstrução de avanços e, por que não, faltas. Nenhum time consegue recuperação de bola ou contenção do adversário, apenas visando a bola. É preciso saber usar o corpo, segurar pela camisa e, se for preciso, até derrubar o adversário para evitar uma situação de gol.

Pegada é não deixar jogar.

É correr muito.

Chegar junto, sempre.

Certas discussões se alongam pela falta de clareza nos conceitos. Pegada e deslealdade não são a mesma coisa. Pegada e violência não são gêmeas. Pegada é virilidade, determinação, desejo de vencer jogando bem ou não. Os melhores jogadores do mundo sempre cometeram, cometem e cometerão faltas. Para não forçar a memória em demasia, lembrem Ronaldinho Gaúcho e Falcão. Técnicos e faltosos. Quando apenas visar a bola não bastava. Autuori não está certo.

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