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sábado, 30 de maio de 2009

Maxi López e a solidão


A solidão de Maxi López tem vários nomes. Chama-se Jonas. Pode ser classificada como Souza. Jamais ficaria indignada se fosse definida como Ruy ou Fábio Santos, talvez classificada como Tcheco.


Maxi López é o centroavante mais isolado da história gremista. É uma ilha em azul em branco. Ele vive nunca viveu tão sozinho.


A bola boa, a macia, a fácil, a legal com o gol aberto, não chega nunca aos pés do atacante argentino. Chance de gol ele raramente desfruta, ou raramente possui, pois a bola se apresentam sempre na previsível dividida do zagueiro. Ele não ganha cruzamento pelo alto, não recebe a bola no chão. Nunca vê a bola sobrando na frente do gol.


Seria um problema de Maxi López, um centroavante que vive brigado com o gol? Não. Creia. Não é mesmo.


Maxi busca o gol o tempo inteiro, quando não consegue fazer o passe. Seu toque de calcanhar para o gol de Fábio Santos no jogo no Olímpico foi obra de quem vê o jogo de uma forma diferenciada e não apenas a goleira adversária. Ele não é do estilo paradão. Corre, se desloca, serve e pede de volta.


O que Maxi precisa é de assistência, de ajuda genuína, de garçons qualificados, capazes de servi-lo nos céus e na grama. Paulo Autuori está vendo, observando.


Como eu, você e a Geral inteira, Autuori sabe que centroavante precisa de apoio do time, do ala ao meia. Sem o passe, sem o toque preciso, sem a bola nas proximidades do gol, ele faz quase nada. Ele some aos poucos, seus gols secam que nem deserto, sua vida se transforma numa vale árido.


Maxi López está nas mãos conceituadas de Paulo Autuori. Só técnico pode acertar sua vida. É mais uma das 12 tarefas de Autuori no Olímpico. É uma das mais urgentes. Como servir mais e melhor o mais promissor centroavante dos azuis?


Blog do Zini

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